sex machine, a festa

eh que se eu contar ninguem vai acreditar mesmo.

para ler com suco

o ultimo miojo foi pra panela junto com a vontade de come-lo. meus pensamentos estao descalcos, sambando em asfalto quente. os gatos me ensinam que eh justo forcar um carinho e, hoje, ate a vizinha do cento e poucos trocou fabio junior por carpenters. acho que desistiu da depressao. deprimente eh tomar tapa de ambulancia ao som de "pierrot", vizinha! vendo a palmilha em trapos, aprendo com os gatos que nada eh impossivel. no auge da fome noturna, ouvindo good times de tabela, decido me interessar pelo impossivel e torco pra cair num colo.

a fonte nao basta

profissional da area grafica, me apego aos detalhes do design e me ligo em tipologia. sou defensor da extrema originalidade, inclusive no que diz respeito a elaboracao de nova fonte para criacao de marcas duradouras. mas como sabemos que raramente ha interesse, tempo e verba para tal, eh inevitavel que vez ou outra uma marca lembre outra. pensar que os tracos de uma fonte falam demais do seu negocio eh um inocente e comum equivoco. dai a enxurrada de aplicacoes com, por exemplo, a maldita comic sans, a bendita porcelain ou a boa e velha caslon antique.

urbano

ferias em panoramica

fotos da viagem a maceio. clique nos thumbs abaixo para visualizar.

ceu de maceio

a lua paira toda cheia entre traves de coqueiro. sob ela, um espelho d'agua salgado amarrotado pelo vento. besta, observo a luz que parece se interessar pelos meus pensamentos afim de abduzi-los e conduzi-los atraves do oceano. ela, e tao somente ela, que pode la de cima ser vista de dois lados e misturar com o olhar: forro, flamenco, coco-verde e tempranillo. nao sei se cabe um desejo ou um pedido, entao eu rezo. agracedo a lua, a unica capaz de fazer dar as maos, a unica a quem confio uma paz branca feito coco e um sonho vermelho tinto.